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Como temos uns dias assim e outros assado, dias que passam a correr e dias que nunca mais acabam, decidimos juntar um conjunto de livros que dão para todos os dias.
São livros que se podem ler num instantinho, outros podem ler-se devagar, livros que dão para brincar, para descobrir e claro está, livros para sonhar. Como temos dias em que não nos apetece nada, escolhemos algumas músicas para os alegrar.

“Tenho dias!” apresenta-se por um  conjunto de 5 sacos, cada um com 5 livros e 1 CD áudio, destinados às crianças mais pequeninas, disponíveis na Biblioteca.

Nós só queremos que tenham um BOM DIA!

passaram já mais duas sessões, a de música e a do conto. os nossos bebés estão cada vez mais crescidos, de quinze em quinze dias notam-se diferenças enormes! os rostos mais alongados, mais elegantes e os cabelos mais fartos.

Desta vez decidimos experimentar as pinturas, após o conto da história “Adoro-te de todas as cores” os bebés puderam por a mão nas tintas comestíveis.

tivemos casa cheia e foi muito bom!

Cartaz da autoria de Yara Kono, vencedora do Prémio Nacional de Ilustração do ano passado. A mensagem deste ano é de Francisco Hinojosa.

“Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro. Na verdade não era só um, mas muitos os contos que enchiam o mundo com as suas histórias de meninas desobedientes e lobos sedutores, de sapatinhos de cristal e príncipes apaixonados, de gatos astutos e soldadinhos de chumbo, de gigantes bonacheirões e fábricas de chocolate. Encheram o mundo de palavras, de inteligência, de imagens, de personagens extraordinárias. Permitiram risos, encantos e convívios. Carregaram-no de significado. E desde então os contos continuam a multiplicar-se para nos dizerem mil e uma vezes: “Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro…”

Quando lemos, contamos ou ouvimos contos, cultivamos a imaginação, como se fosse necessário dar-lhe treino para a mantermos em forma. Um dia, sem que o saibamos certamente, uma dessas histórias entrará na nossa vida para arranjar soluções originais para os obstáculos que se nos coloquem no caminho.

Quando lemos, contamos ou ouvimos contos em voz alta, estamos a repetir um ritual muito antigo que cumpriu um papel fundamental na história da civilização: construir uma comunidade. À volta dos contos reuniram-se as culturas, as épocas e as gerações, para nos dizerem que japoneses, alemães e mexicanos são um só; como um só são os que viveram no século XVII e nós mesmos, que lemos um conto na Internet; e os avós, os pais e os filhos. Os contos chegam iguais aos seres humanos, apesar das nossas grandes diferenças, porque no fundo todos somos os seus protagonistas. Ao contrário dos organismos vivos, que nascem, reproduzem-se e morrem, os contos são fecundos e imortais, em especial os da tradição oral, que se adequam às circunstâncias e ao contexto do momento em que são contados ou rescritos. E são contos que nos tornam seus autores quando os recontamos ou ouvimos.

E também era uma vez um país cheio de mitos, contos e lendas que viajaram durante séculos, de boca em boca, para mostrar a sua ideia de criação, para narrar a sua história, para oferecer a sua riqueza cultural, para aguçar a curiosidade e levar sorrisos aos lábios. Era igualmente um país onde poucos habitantes tinham acesso aos livros. Mas isso é uma história que já começou a mudar. Hoje os contos estão a chegar cada vez mais aos lugares distantes do meu país, o México. E, ao encontrarem os seus leitores, estão a cumprir o seu papel de criar comunidades, de criar famílias e de criar indivíduos com maior possibilidade de serem felizes.”

Francisco Hinojosa
(trad. Maria Carlos Loureiro)
Mensagem retirada do sítio da DGLB

 

depois da história, fomos à procura das personagens escondidas pela sala.

Pedimos desculpa pelo atraso na divulgação das últimas sessões, já passarem quatro que ainda não foram registadas aqui, por isso mais uma vez pedimos desculpas.

aqui ficam então as fotos das últimas sessões da música e dos contos.

da música com cavalos e viagem de comboio;

dos contos “Chibos Sabichões” da Kalandraka,

e mais música.

de relembrar que a sessão de dia 24 de Março foi alterado para dia 31 de Março.

No âmbito do projeto de promoção do livro e da leitura, (A)Braços com a Leitura!, dinamizado pela Biblioteca Municipal da Chamusca e com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, encontram-se abertas as inscrições para bebés ( 4 aos 12 meses).

Quinzenalmente, vamos cantar e contar estórias embaladas no seu abraço, fomentando momentos únicos de partilha em redor do livro. PARTICIPE!

Mais informações:
249 769 108
bib-chamusca@sapo.pt

facebook

para ouvir os poemas da Sophia

Fundo do mar

No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.

Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.

Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.

Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.

Sophia de Mello Breyner Andresen
Obra Poética I

queremos também dar as boas-vindas à Lara e à Maria Leonor e claro está à Francisca Rodrigues, à Leonor Gonçalves, Matilde Soares, à Rita Chora, ao Gonçalo Guita, à Leonor Neto, à Mariana Marques, ao Miguel Gonçalves, ao Miguel Carrinho, ao Afonso Marujo, à Maria Carolina Fernandes, ao Afonso Filipe, à Beatriz Silva.

ainda não publicámos as fotos da última sessão do ano passado, que foi absolutamente maravilhosa! O Miguel e a Valérie esmeraram-se e foi tudo muito mágico, a época ajudou.

desde a escolha das músicas, do livro de margarida Fonseca Santos “Histórias de Cantar”, das imagens, dos sons que pareciam mesmo o som das renas do pai natal, estava tudo perfeito! Perfeito para receberem o Natal pela primeira vez

deixo-vos as imagens.

Ora bolas, ora bolas

mas o que é isto mamã?

É redondo, redondinho

tal e qual uma maçã! (…)

Nesta sessão reforçámos a importância da rima, da repetição e do gesto no trabalho com os mais pequeninos. Foi uma sessão dedicada a bolas, claro está. O livro eleito para este dia foi o “Lots of Dots” do designer gráfico Craig Frazier. Um livro muito colorido e muito simples, que convida qualquer leitor a olhar à volta e encontrar bolas em todo o lado. Apesar da tradução correta ser “pontos”, as bolas são mais fáceis para os nossos pequenos leitores e assim pudemos reforçar a bola redonda, a bola redonda pequenina, a bola redonda grande! Não foi só o reforçar a ideia, sempre que desenvolvemos alguma atividade insistimos sempre na imagem visual e na experimentação. foi o que aconteceu. Arranjámos bolas pequenas e muito grandes!

Deixamos algumas imagens do livro e algumas imagens da atividade.

Lots of Dots

Craig Frazier

chronicle books

ISBN: 978-0-8118-7715-2

E agora nós

vemo-nos em breve.

voltamos muito em breve

até já*